Um Brasil, muitas Áfricas
No Brasil colonial, com a chegada dos
africanos, que vinham de várias partes da África, houve uma miscigenação de
culturas. As quais foram de fundamental importância para a formação do Brasil
que hoje presenciamos e vivemos.
Segundo SILVA (2003), “Para o Brasil
foram trazidos africanos de mais de uma centena de povos diferentes”. Podemos
perceber a diversidade de culturas africana no Brasil, através dos costumes que
já estão enraizados no cotidiano das pessoas através das danças –
especificamente o Samba e outras como o Maxixe, o Pagode, o Choro e a Bossa
nova; Instrumentos musicais, como o Berimbau, a Cuíca e o Atabaque; da culinária,
- através de seus temperos, - como o azeite de dendê, o leite de coco, a
pimenta, bem como as panelas de barro e as colheres de pau utilizadas na
preparação desses alimentos; da religião, - por meio da umbanda e do candomblé;
entre outros.
Além dos costumes especificados
acima, os africanos contribuíram com suas técnicas em escavação de minas, feitio
de jóias de grande beleza, e, na agricultura, com a criação de gado fora dos
estábulos, solto no campo, espalhando esse conhecimento Brasil a fora. Ainda,
na parte agrícola, aplicaram os seus saberes no cultivo do arroz, na plantação
de muitos vegetais como o dendê, a malagueta, o maxixe e o quiabo, que
enriquecem a culinária brasileira. A cultura africana na culinária brasileira é
muito forte. A exemplo da fritura do acarajé num fogareiro, diante do freguês.
Nas comemorações festivas, lembra-se
dos desfiles de reis, com seus enormes guarda-sóis coloridos, que, no Brasil se
reproduziram nos maracatus, nas congadas e nos reisados. Assim, com essa
diversidade de conhecimentos aplicados no Brasil pelos vários grupos africanos,
formando uma cultura forte e unicamente brasileira, tornamo-nos conhecidos e
amados por muitos países.
Para o autor, “Os vários grupos iorubás
e, ainda mais, os ambundos tiveram grande importância na formação do Brasil.”
No que se refere à contribuição cultural por parte dos africanos Iorubas na formação do Brasil, podemos perceber a sua grande influência através do Candomblé, que tem sua formação cultural aqui no Brasil, especificamente na Bahia e que foi introduzido pelos negros Iorubas. O Candomblé é uma religião, onde seus adeptos cultuam os orixás, deuses associados à força da natureza, e que suas cerimônias são realizadas nos chamados terreiros, também conhecidos como roças. Essa religião tem grande influência no Brasil. Segundo pesquisas, atualmente pelo menos três milhões de brasileiros revelam-se praticantes deste culto. Salvador é o grande centro desta prática, com aproximadamente 2230 terreiros oficialmente registrados Pela Federação Baiana de cultos Afro-Brasileiros[1].
Em relação aos Ambundos, no que diz respeito a sua contribuição na formação do Brasil, segundo a Wikipédia[2], “Boa parte dos mais de 4 milhões de escravos traficados para o estrangeiro entre os séculos XVI e XIX (especialmente para o Brasil) eram Ambundu, já que este foi o grupo étnico onde a secular presença portuguesa na “cabeça de ponte” de Luanda teve mais impacto.”
“[...]A presença dos Ambundos na história angolana é marcante e sua língua, com suas várias formas dialetais contribuiu imensamente na formação do léxico do português falado no Brasil” (Nei Lopes – Diáspora Africana, p.56)[3]
Nesse contexto, não há como negar que e esses grupos (iorubás e ambundos), tiveram peso fundamental na formação do Brasil.
No que se refere à contribuição cultural por parte dos africanos Iorubas na formação do Brasil, podemos perceber a sua grande influência através do Candomblé, que tem sua formação cultural aqui no Brasil, especificamente na Bahia e que foi introduzido pelos negros Iorubas. O Candomblé é uma religião, onde seus adeptos cultuam os orixás, deuses associados à força da natureza, e que suas cerimônias são realizadas nos chamados terreiros, também conhecidos como roças. Essa religião tem grande influência no Brasil. Segundo pesquisas, atualmente pelo menos três milhões de brasileiros revelam-se praticantes deste culto. Salvador é o grande centro desta prática, com aproximadamente 2230 terreiros oficialmente registrados Pela Federação Baiana de cultos Afro-Brasileiros[1].
Em relação aos Ambundos, no que diz respeito a sua contribuição na formação do Brasil, segundo a Wikipédia[2], “Boa parte dos mais de 4 milhões de escravos traficados para o estrangeiro entre os séculos XVI e XIX (especialmente para o Brasil) eram Ambundu, já que este foi o grupo étnico onde a secular presença portuguesa na “cabeça de ponte” de Luanda teve mais impacto.”
“[...]A presença dos Ambundos na história angolana é marcante e sua língua, com suas várias formas dialetais contribuiu imensamente na formação do léxico do português falado no Brasil” (Nei Lopes – Diáspora Africana, p.56)[3]
Nesse contexto, não há como negar que e esses grupos (iorubás e ambundos), tiveram peso fundamental na formação do Brasil.
Fontes:
Acessado
em: 21/10/2013
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21/10/2013
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21/10/2013
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