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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

René Remond



René Remond

Nos estudos dos acontecimentos da contemporaneidade, nos deparamos com registros de acontecimentos, pelos quais, a dignidade humana foi solapada. Onde o ser humano não tinha voz, nem vez. Era tratado simplesmente como objeto, por parte dos que detinham o poder. Como exemplo, temos os históricos dos campos de concentração nazista, que apagava por completo o direito a dignidade humana.
Com a expansão Européia, através do imperialismo, impondo aos diversos povos um modo de vida que lhes era estranha, forçosamente, aplicando sua cultura através da religião, política, economia, sociedade e tudo que se achasse necessário aplicar aos conquistados, trouxe aos Estados Europeus, a ideia de nacionalidade e superioridade racial.
Advindo as estradas de ferro, veio também, a possibilidade da nova era industrial, com a invenção do vapor que possibilitaria a movimentação das máquinas sobre trilhos e com isso, a certeza da conquista dos mercados além-fronteiras. Nesse contexto, a conquista do homem sobre as forças da natureza foi evidente.
Não obstante, surgiu também o despertar das classes mais oprimidas. Irrompeu a necessidade de uma organização social, em oposição às humilhações dos capitalistas. Surgindo assim, a Revolução Francesa no século XVIII.
René Remond enfatiza a importância dos intelectuais, dos escritores e de todos os estudiosos que contribuíram e contribuem para o renascer do sentimento nacional e que esse sentimento, anteriormente, foi marcado por dois tipos de nacionalismo: “um de direita e outro de esquerda; um mais aristocrático e outro mais popular: o primeiro, de tendências conservadoras e tradicionalistas, escolhem seus dirigentes e seus quadros entre os notáveis tradicionais: o segundo visa à democratização da sociedade e recruta seu pessoal nas camadas populares.” Daí, conclui-se, o gene da formação das lutas de classes citadas por Karl Max.

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